quarta-feira, 7 de julho de 2010

Razão, Estação ou Vida Inteira...

Pessoas entram na sua vida por uma "Razão",
uma "Estação" ou uma "Vida Inteira".
Quando você percebe qual deles é,
você vai saber o que fazer por esta pessoa.

Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é,
geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou.
Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade,
te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física,
emocional ou espiritualmente.
Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são!
Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá.
Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte,
ou em uma hora inconveniente,
esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa
para levar essa relação a um fim.
Ás vezes, essas pessoas morrem.
Ás vezes, eles simplesmente se vão.
Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição.
O que devemos entender é que nossas necessidades
foram atendidas, nossos desejos preenchidos
e o trabalho delas, feito.
As suas orações foram atendidas.
E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma
"Estação", é porque chegou sua vez de dividir,
crescer e aprender.
Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir.
Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez.
Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer...
Acredite! É real! Mas somente por uma "Estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira"
te ensinam lições para a vida inteira:
coisas que você deve construir para ter
uma formação emocional sólida.
Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa,
e colocar o que você aprendeu em uso em todos
os outros relacionamentos e áreas de sua vida.
É dito que o amor é cego,
mas a amizade é clarividente.

- Muyrá

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Oração Única

É necessário a união de uma célula masculina com um célula feminina para a formação do feto. À chegada de um ser aqui na Terra, com sua vestimenta corpórea, a mãe natureza abre-lhe os braços. Na confiança do bem, na confiança do amor, essa mãe natureza oferece tudo que ao seu alcance está. Não trata o homem como a única criação de Deus, mas oferece-lhe todos os recursos para que ele se encontre. Quando a mãe natureza abre seus braços, ela diz, através da pedra, do sol, da chuva, que tudo é necessário para a compreensão interior. Mas quando o homem acredita apenas que ele possa amar a criatura vinda da participação ativa da sua célula, quando acredita a mulher poder amar unicamente a criatura vinda por ela, com a participação direta da sua célula, estão esse homem e essa mulher virando as costas para os braços da mãe natureza.
Se a sua célula não foi suficiente para trazer um ser que, acredita você, poderia chamar de filho, olhe e enxergue aquela outra criatura que não tem ao seu lado nem o homem e nem a mulher que participaram com as suas células para a sua chegada. O amor não pode apenas estar numa célula. O amor está no ser. Não importa quem você é, não importa como você é, o que importa é aonde está e como está na confiança deste amor. A mãe natureza nos convida para que aprendamos a amar. Amar aquele que estiver ao nosso lado sim, mas, principalmente, aquele que não tenha nascido de nós. Pois nascemos e morremos de várias maneiras, de muitas pessoas, e em diversas ocasiões, mas somos todos pertencentes a uma única criação. Confiar é acreditar, é trabalhar, é repartir, é contribuir, é doar, é viver e, acima de tudo, permitir que o outro fique ao nosso lado.
Que a confiança, que cada um recebeu quando aqui chegou, nos braços da mãe natureza, possa ajudá-los a continuar na estrada que precisam seguir.
Que Deus abençoe a todos.

-Muyrá

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Pinturas

Nas telas de minha vida
Deixei pintadas as rosas que não chegaram
Os caminhos que não percorremos
e as estrelas que em nosso céu se apagaram.
Nas telas de minha vida
Registrei em tons claros
As águas turvas de nosso mar
E a presença de um porto seguro
Esbocei em tom laranja
A imagem das crianças
Alvoroçadas a brincar
E num canto solitário
O amor e a esperança
De um dia você acreditar.
Nas telas de minha vida
Colorir minhas tristezas
Dei sentido as incertezas
Querendo a dor ocultar.
Tampando o sol com a peneira
E a vida em seu mascarar.
Nas telas de minha vida
Minha vida a me contestar.

- Muyrá