terça-feira, 31 de agosto de 2010

Plantas

A sabedoria do homem está muito distante de contemplar e desvendar os mistérios das plantas.
Sabem por quê?
Porque lhes falta amor e sensibilidade no coração.
Há que se fazer revoluções. Há que se estudar. Há que se observar e se harmonizar interiormente com Deus para que se possa desvendar um pouco do mistério que encerra as matas.
E saber que a cura de todo o mal físico, dentro das matas verdejantes, pulsa.
E saber que fontes inesgotáveis de energia são abatidas, sem nenhuma compreensão do seu real valor.
E saber que gnomos e fadas desfalecem diante da brutalidade, da ganância e do capricho de muitos que, se não conseguem sequer visualizar o verde das folhas, quanto mais o gérmen, o néctar que dos troncos são manipulados e amparados com amor e zelo por esses benfeitores seres das florestas.
E saber que daqui há alguns anos, bem poucos anos, o homem terá gasto boa parte do seu tempo em destruir. E destruir o que não teve tempo e nem vontade de conhecer.
Quando não houverem mais árvores e flores, haverão museus a trazer longínquas lembranças do que foi o planeta. E aí, então, quando tudo estiver destruído, o homem, com a dor já presente há muito em seu ser pelos erros do passado, sentirá uma vontade enorme de aprender.
Mas o que lhe valerá a vontade?
O que lhe valerá o aprendizado, se ele estará morto para o planeta?

Besu.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O trágico destino do homem

Somos estudantes da natureza
temos uma vida de beleza.
O planeta pede socorro
Vamos tentar de novo?
Pense um pouco!

O homem destrói,
ri de quem acorda,
de quem tenta e discorda.
Vamos! Conscientize-se!

A situação não tem graça,
ela traz destruição.
Devemos ter paixão pela vida,
pelo meio ambiente,
e tudo pode ser diferente
o futuro é da gente!

Precisamos decidir, escolher e agir.
Ser grande, ter mente, sentir.
Sabemos o que fazemos,
então vamos fazer, lutar e impedir.

Precisamos estar juntos
fazer mais, por nós e pela natureza,
precisamos querer,
dar a terra um futuro de pureza,
mudar, não culpar o ontem
e inverter o máximo possível
esse trágico destino do homem.

- Muyrá

sábado, 14 de agosto de 2010

O que eu não quero...

EU NÃO QUERO...

Eu não quero ficar só aqui,também quero ir prá lá...
Eu não quero ver rio encher,quero só vê-lo correr...
Eu não quero ver o sol morrer, nem o kilimanjaro
derreter...nem os Alpes sumirem...nem os animais
se extinguirem...
Eu não quero falta d'água, não quero que sobre
crimes e nem que falte justiça.
Eu não quero ver árvore secar, nem passarinho sem
comer...Nem animal na cidade. Eu os quero ver no mato
Eu não quero mais o carro do ano, quero é uma trilha
pra andar...
Eu quero ver adulto sorrir sem malícia...
Eu não quero me arrepender, quero só acertar...
Eu quero ter participação,não quero me esquecer
E também me apaziguar e não quero ter que voltar...
Eu só quero ir mais em frente,não quero mais sonhar
Eu quero visualizar... Eu não quero maldizer,
Eu só quero bem falar, quero o que não foi dito
Eu só quero o amor divino, não quero ter que pedir
Eu só quero o merecido... Eu só quero agradecer
Eu quero o brilho solar e sem sombras deslumbrar...
Eu não quero a noite escura se não houver a luz da lua
Eu não quero ver o sol se de noite eu não dormi
Eu não quero mais dormir se algo de mal eu fiz
Eu não quero ser feliz se eu não puder dividir
Eu não quero ter amor se ele não me fizer feliz
Eu não quero conversar se não houver brilho no olhar
Eu não quero um três quartos se não viver bem uns dois terços
Eu só quero o que eu posso e nada mais do que isso
Eu não quero luz neon, quero ver o vagalume
Eu quero falar com o jardineiro
Eu não quero só letrado,também a alegria dos mais simples
Eu quero amigos sérios que também saibam sorrir...
Eu quero da chatice tomar distância
E rir sempre da inconstância...
E quero que este meu mundo não seja só uma utopia.

-Muyrá